sexta-feira, 28 de maio de 2010

Sexta-feira começou!


O que esperar de uma sexta-feira? Talvez a programação do fim de semana ou o descanso de uma semana de trabalho. Contudo, aqui no blog é o dia da reflexão, ou melhor, do desabafo. O que você não gostou na semana? Não importa onde, com quem ou como. Apenas critique, esbraveja, tenha uma opinião! Façamos desse espaço uma boa conversa de bar. De lei, toda sexta.

Nesta semana três acontecimentos me chamaram atenção: A criação de uma lei que proíbe que os pais e educadores deem palmadas nas crianças; a recomendação do MEC de que nenhuma escola, pública ou privada, reprove os alunos até o terceiro ano; e por último, o menino de dois anos de idade viciado em cigarros na Indonésia.
Todos esses “acontecimentos” abordam um fator de extrema importância na nossa sociedade e no mundo, a educação. O futuro do país está nas mãos das novas gerações, mas o que podemos prever numa sociedade em que a criança não pode mais sofrer (?) correções dos seus pais? A palmada, antigamente usada nas escolas, era um símbolo do castigo por mau comportamento. Em casa, considerada um ponto final nas pirraças e gritarias. Porém, o governo acha que deve intervir na educação familiar, tão desfragmentada, impedindo a “violência” contra as crianças. Mas, onde está governo para tirar milhares de crianças das ruas e defender seus direitos enquanto levam safanões de policiais? Lei hipócrita.
Num outro patamar está a questão da progressão continuada, mais conhecida como aprovação automática do Ministério da Educação, que aconselha as escolas a não reprovarem os alunos nos três primeiros anos do ensino fundamental. Exatamente no período em que a criança se alfabetiza. Concordo que a reprovação não traz nenhum benefício aos alunos, que nesta idade ainda estão aprendendo como a escola funciona. Contudo é terrível encontrá-los no quarto ano fundamental sem saber ler ou escrever. O que essas crianças precisam é de atenção e acompanhamento especial dos pais e professores. Empurrar o problema com a caneta nunca resolverá nada.
Por fim, o tablóide The Sun, da Inglaterra, trouxe ao mundo a notícia do menino de dois anos viciado em cigarros. Num vídeo, no site do veículo, o menino aparece segurando um cigarro em suas mãozinhas pequenas. Ele traga e assopra a fumaça várias vezes como um adulto. A mãe diz que quando ele não consegue o cigarro, fica nervoso, grita e bate com a cabeça na parede. Já o pai, o incentivador da primeira tragada, diz que o menino parece saudável e não ver problema nisso. Neste caso o governo deveria intervir na educação?


Que tipo de cidadão a gente espera encontrar no mundo daqui alguns anos?

2 comentários:

Luka disse...

Você robou um dos meus futuros videos
ahuahauhua

Lê Alassë disse...

Pode colocar o vídeo, eu só cologuei uma fotinha. rs :)