terça-feira, 19 de outubro de 2010

A vida como narrativa

Depois de muito tempo, devido à ausência deste, pude finalmente voltar a escrever aqui.
Vou tentar continuar, na próxima semana, se esse mesmo tempo antes fujão me permitir, a série bolada musical que eu comecei.

Hoje, eu quis voltar e postar um texto antigo que achei. Achei um bom texto de volta.
Escrevi faz uns bons anos, não reparem!

A vida é uma narrativa.
Para ser bem feita,deve ter total dedicação. As primeiras palavras são fundamentais. São elas que criarão as primeiras orações,logo,os primeiros sentidos,aprendizados. É o que definirá o modo de defender os caminhos a serem percorridos,os argumentos ditados pelo destino.
Introdução feita,passa-se para o Desenvolvimento. É nele que os acontecimentos se desenrolarão. Mas,ainda,os primeiros acontecimentos. Nada muito de repente. Família,colegas,amigos. Lazer,diversão. Mas aí,eles aparecem.O Amor.A Dor. A dor de uma Amizade perdida. A descoberta do mundo. Vêm de forma avassaladora,como furacões,tsunamis,revirando e alagando a intocada ilha do coração. Mas,calma. O desespero é comum e ainda estamos na Complicação.
De repente,como uma luz no fim do túnel,ele surge:o Clímax. Aparece como o grande super-herói,disposto a resolver todos os problemas. Constrói novas ilhas,mas sem retirar muito o mar de surpresas e desilusões,necessárias. Afinal,uma vacina é feita com antígenos. Os próprios problemas superarão outras complicações. Além de que são eles que nos manterão com os pés na terra,agora,molhada. Assim,ele,após grande ajuda,nos deixa na mão do querido Desfecho.
É ele que nos indicará o caminho certo a ser seguido. As amizades a serem mantidas. O verdadeiro amor a ser aproveitado. A família a ser completada. A carreira a ser seguida. A felicidade a ser encontrada. Mas ele só nos aconselhará.
Afinal,o final feliz da vida só nós mesmos podemos traçar.

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